Quando
a luz atinge uma superfície separadora S de dois meios de propagação (A e B),
ela sofrerá reflexão se retornar ao meio no qual estava se propagando.
A quantidade de luz refletida depende do material que
é feita a superfície S, do seu polimento e outros fatores que estudaremos
adiante.
Tipos de Reflexão
Consideramos raios paralelos de luz incidente sobre
uma superfície. Ocorrerá reflexão especular ou regular se os raios refletidos
forem também paralelos entre si. Em caso contrário, a reflexão é chamada difusa
ou irregular.
A reflexão regular será predominante quando a
superfície refletora for plana e bem polida como, por exemplo, um espelho.
A
reflexão difusa ocorre em superfícies irregulares e porosas. É a difusão (ou
espalhamento) da luz, pelo próprio ar, pela poeira, pelas paredes e outros
corpos, que torna o ambiente iluminado. O céu da Terra é azul porque as
partículas de nossa atmosfera difundem mais facilmente esta cor das radiações
luminosas.
Leis dA
Reflexão
1ª
Lei: O raio de luz incidente, o raio de luz
refletido e a reta normal à superfície pelo ponto de incidência da luz estão
num mesmo plano (coplanares).
Temos:
RI ® Raio Incidente;
RR ® Raio Refletido;
N® Reta Normal;
i ® ângulo de incidência;
r ®
ângulo de reflexão.
2ª Lei: O
ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão.
i = r
Espelho Plano
Espelho
plano é a superfície plana polida onde ocorre predominantemente a reflexão da
luz.
Formação de
Imagens nos Espelhos planos
Observemos um ponto objeto luminoso O diante de um
espelho plano enviando luz em todas as direções, conforme indica a figura.
Repare
que a parte de trás do espelho (á direita neste exemplo) é marcada pelas
hachuras. A imagem encontrada é fruto do prolongamento dos raios refletidos,
isso caracteriza uma imagem virtual.
Propriedades dos Espelhos Planos
1ª: Se chamarmos de x à distância do objeto ao espelho, a
distância entre o espelho e a imagem será também x. Isto significa que o objeto
e a imagem são simétricos em relação ao espelho.
2ª: As
imagens formadas num espelho plano são enantiomorfas, ou seja, existe uma
inversão “direita para a esquerda”, mas não de “baixo para cima”. Assim a
imagem especular da mão esquerda é a mão direita, mas a imagem dos pés não está
na cabeça.
3ª: Ainda pelas figuras anteriores, percebe-se que um objeto localizado na
frente do espelho (real) nos fornece uma imagem que nos dá a impressão de estar
situada atrás do espelho (virtual). Logo, o objeto e a imagem são de naturezas
opostas.
4ª: Finalmente, podemos notar que o objeto e a imagem
possuem o mesmo tamanho, e, em caso de movimento relativo ao espelho, possuirão
iguais velocidades.
Campo
Visual
Campo Visual de um espelho plano é a região do espaço
que pode ser vista por um observador através de um espelho. Para determinarmos
o Campo Visual, basta tomar o ponto O’, simétrico de O, e uni-lo às
extremidades do espelho plano E.
5.4 – Associação
de Espelhos Planos
Um
espelho plano fornece apenas uma imagem de cada objeto. Porém se colocarmos o
objeto entre dois espelhos que formam um ângulo entre si, notaremos mais de
duas imagens em geral. O número de imagens é resultado de reflexões sucessivas
nos dois espelhos, e aumenta a medida que o ângulo diminui.
Observe a figura para dois espelhos com ângulo reto:
Temos
o objeto P na frente de dois espelhos E1 e E2. P1’,
P2’ e uma terceira imagem são encontradas. Ou seja, quando
associamos dois espelhos planos com um ângulo de 90º obtemos 3 imagens.
De maneira geral, determina-se o número de imagens n
utilizando-se a expressão matemática:
Telecurso - Reflexão Luminosa
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